quinta-feira, setembro 24, 2009

.felicidade clandestina.


Hoje eu tava lendo um texto da Carol em que ela diz que quando está feliz não sabe escrever.
Pois é. Eu também não.
Eu dou minhas passadas por aqui quando há algum monstrinho em mim que eu preciso libertar.
É difícil libertar a felicidade. Dá medo de escrever sobre ela e algum dia ela se transformar em nada além de palavras contentes.
É difícil dizer, depois de tantos calos e tantas lágrimas, depois de reconstruir tantos corações, esta vontade de estar ao lado de alguém novamente.
E eu sou mesmo assim. Esta tempestade de sentimentos sempre. E quando vem a calmaria, eu já não sei mais como lidar.
E eu só quero estar bem, só quero abraçar e dormir tranquila ao lado dele.
Quero as horas de conversa e perder todo esse medo que dá de não saber direito o que escrever por eu estar feliz.
A verdade é que eu sempre vou preferir morrer de amor a morrer de vontade.
Enquanto eu ensaio aqui as minhas palavras, enquanto eu sorrio com os olhos brilhantes e as mãos quentes, enquanto os planos são só o filme que iremos assistir enquanto a tv nos assiste, eu vou me fazendo feliz com ele.
O eterno não basta no coração, não há como saber o que a vida nos reserva. Mas desta maneira tímida e tranquila eu vou preenchendo esses vazios todos que já eram tão cotidianos e sentindo esta estranha vontade de fazer ele feliz também.
Que venham todos os frios na barriga e os bilhetinhos secretos no café da manhã.

sexta-feira, setembro 11, 2009

.curitiba, a cidade fria.


De tanto entregar meu coração pelas manhãs;
A cada porto acordei em um lugar.
Ele viajou mais que eu, junto a você;
E quando voltou eu nem sabia mais usar.

Eis que o acaso te trouxe numa noite qualquer;
Cheguei tão perto do teu coração turista.
Roubando rimas tuas pra agora te dizer;
Que me perdi na boemia, mas não perdi você de vista.

quinta-feira, setembro 03, 2009

.só isso.

Eu só voltei pra te dizer que por aqui as coisas continuam do mesmo jeito.
Andei pensando tanto em você...
Mas não no passado, ele já não me interessa mais.
Nem no futuro, seria muita pretensão.
Pensei em te mandar um postal.
Pensei em te ligar, mas não me lembro mais do seu telefone.
Pensei em te dizer que eu já cansei de viver tão longe.
Que os meus momentos nos teus braços coloridos eram aonde eu me sentia em casa...
E que às vezes eu sinto uma vontade enorme de me sentir assim novamente.
Eu tenho tanto, eu vivo tanto, eu vou a lugares incríveis que simplesmente queria te mostrar.
Mas eu quero te dizer que não espero nada. Não quero nada teu.
Só te contar que eu ainda sinto. Ainda me lembro de você.
Quero que saiba que só ficou o teu melhor em mim.
Que não quero mais esse passado.
O que me alimenta é só o meu amor. E eu cansei de tentar não amar.
Porque esse amor de certa maneira ainda é meu e teu.
Não sei se ainda quero dividir meus dias com você.
Mas te abraçar um pouco seria bom, só pra lembrar de como é voltar pra casa.
Me encontrar nas tuas pequenas coisas.
Eu vivo, eu respiro. Eu acerto as vezes. Mas o fato é que você não faz falta.
Não do mesmo jeito...
Não quero mais me lembrar.
Quero só poder te encontrar e dizer que eu sempre amei você.
E mais do que ninguém, você sabe o quanto é difícil te contar isso.
Eu acho até que eu só te falei que te amava enquanto você dormia.
Não sei bem...
Não há mais o que dizer. Talvez eu só precise te contar isso...
que eu precisei de tanto tempo pra entender que é amor tudo aquilo que eu nunca entendi sobre você....