segunda-feira, junho 08, 2009

[minhas almas amigas]




O tempo é sempre implacável.
Eternas despedidas, retornos inesperados. Flores, beijos, bilhetinhos meu amor infinito pelas minhas velhinhas que formaram a minha parte boa.
Estes adeus são os mais dolorosos. De pessoas raras como elas foram para mim.
É uma saudade boa. As vezes aperta mais, confesso.
E o desejo de encontrá-las nos sonhos, poder contar os meus medos, me aninhar no colo delas e simplesmente chorar, sem julgamentos. Só amor e o abraço que elas me davam, cumplices da minha vida, meu espírito e de toda a lealdade que há no mundo.
Minha vó Diva, da "minha Lola", da minha vó postiça Elenir...
Cada uma com sua maneira, com um olhar especial, um carinho diferente.
Minhas almas amigas.
Minhas amigas.
E não há tempo que me faça esquecer do amor que eu recebi de cada uma delas.
Cada uma das minhas velhinhas especiais.
As despedidas são dolorosas, sempre serão. É um pedaço meu que vai com elas.
Mas a cada sonho em que as encontro, eu percebo que nunca estarei sozinha ou desamparada, porque eu tenho o maior amor do mundo aqui dentro de mim.
Minha melhor alma amiga ainda está aqui. Vó Zayde, minha amigona que mesmo na cama de um hospital, me manda beijos no ar e me conta o quanto eu fui esperada por ela.
Me acorda no meio da madrugada para me pedir um abraço e um beijo.
Esta é a melhor coisa do mundo. Ela é o meu mundo, meu amor, minha leal companheira de tantos colos e conselhos.
E enquanto seus olhos coloridos estiverem me olhando com tanto carinho, eu estarei ao seu lado para dizer que ela é o meu orgulho.
Eu continuo não sabendo me despedir, mas eu sei que estes amores são os eternos em mim.
Só posso terminar este texto cheio de lágrimas boas, agradecendo a cada uma destas minhas almas amigas por eu ser tão amada. Um beijo, amo vocês.

Um comentário:

Hein, rique disse...

suas almas amigas sao lindas